Homes for Our Time: Contemporary Houses Around the World

Entre pequenos chalés e vilas luxuosas, casas de praia e refúgios florestais, descubra a melhor safra de casas novas do mundo. Este resumo global de ponta apresenta talentos como Shigeru Ban, MVRDV e Marcio Kogan ao lado de nomes promissores como Aires Mateus, Xu Fu-Min, Vo Trong Nghia, Desai Chia e Shunri Nishizawa.

Aqui, há casas na Austrália e Nova Zelândia, da China e Vietnã, nos Estados Unidos e México, e em lugares menos esperados como Equador e Costa Rica. O resultado é uma pesquisa abrangente da casa contemporânea e uma revelação de que casas ao redor do mundo podem ter mais em comum do que o esperado.

Entre goiabeiras e fortes abandonados no oeste da Índia, há um santuário projetado para e por Kamal Malik da Malik Architecture. A Casa dos Três Riachos é um espetáculo amplo com tetos altos, varandas e pavilhões, empoleirada no topo de uma crista com vista para duas ravinas. Uma mistura de aço, vidro, madeira e pedra, a casa se entrelaça ao longo do contorno da paisagem, quase como uma extensão da floresta.

Encina House, de Aranguren & Gallegos, uma estrutura elegante e inclinada que lembra um mirante, habita similarmente sua vista ao redor. Abrigada em uma floresta de pinheiros ao norte de Madri, o nível inferior é embutido na rocha e conectado ao superior por uma parede de pedra natural.

A Seaside House de Shinichi Ogawa é uma maravilha minimalista imaculada de dois andares em Kanagawa com vista para o Pacífico. Sua área de estar se espalha para um terraço em balanço e piscina de borda infinita, quase se dissolvendo no oceano como uma entidade perfeita.

No Vietnã, a Casa de Shunri Nishizawa em Chau Doc exala sofisticação tropical com vigas de madeira expostas, bambu trançado, plantas, painéis de concreto e varandas e terraços internos. Seus painéis de ferro corrugado agem como paredes e venezianas móveis, abrindo vistas dos campos de arroz ao redor.

Essas casas — junto com mais de 50 outras — são notavelmente distintas em design. Todas elas, no entanto, seguem a linha entre o interior e o exterior, cada uma simbiótica com seus arredores.